Passo a Passo da Blefaroplastia Inferior: Como É Feita e Para Quem É Indicada
Avaliação Pré-Operatória
O processo da blefaroplastia inferior inicia-se com uma avaliação detalhada da região periocular pelo cirurgião plástico. Nesta etapa, é feita a análise do excesso de pele, presença de bolsas de gordura, flacidez muscular e demais características anatômicas que influenciam no resultado final.
Essa avaliação é fundamental para determinar a técnica mais indicada e garantir que o procedimento seja seguro e eficaz para cada paciente, respeitando suas particularidades e expectativas.
Planejamento Cirúrgico
Com base na avaliação inicial, o planejamento cirúrgico define qual abordagem será adotada, podendo variar entre métodos com ou sem retirada de pele, e diferentes acessos para remoção ou reposicionamento das bolsas de gordura.
O cirurgião também discute com o paciente os objetivos do procedimento, riscos envolvidos e orientações pré e pós-operatórias, estabelecendo um protocolo personalizado para o tratamento.
Anestesia
A blefaroplastia inferior pode ser realizada sob anestesia local associada à sedação consciente ou anestesia geral, dependendo do caso e da preferência do paciente e da equipe médica. Essa escolha visa garantir conforto e segurança durante o procedimento.
O ambiente cirúrgico deverá estar equipado para monitorar adequadamente o paciente durante toda a cirurgia.
Incisão
Existem duas principais técnicas para a incisão na blefaroplastia inferior:
- Transconjuntival: A incisão é realizada na parte interna da pálpebra, tornando a cicatriz invisível externamente. É indicada principalmente para remoção ou reposicionamento de bolsas de gordura quando não há excesso significativo de pele.
- Transcutânea: A incisão ocorre logo abaixo dos cílios, permitindo a remoção de excesso de pele e gordura, além da possibilidade de reposicionamento do músculo orbicular, indicada quando há flacidez associada.
A escolha da via de acesso é feita conforme as características do paciente e objetiva resultados naturais e harmônicos.
Remoção e Reposicionamento da Gordura
Durante o procedimento, o cirurgião remove as bolsas de gordura que causam o aspecto de inchaço ou “olheiras” volumosas. Em alguns casos, a gordura pode ser reposicionada para preencher sulcos e melhorar o contorno da região.
Esta técnica contribui para um resultado mais natural, evitando a aparência “vazada” que pode ocorrer apenas com a retirada da gordura.
Remoção do Excesso de Pele
Se identificado excesso significativo de pele na pálpebra inferior, esta é removida cuidadosamente para evitar flacidez residual e melhorar a firmeza da região. A remoção deve ser feita com precisão para evitar retrações e cicatrizes visíveis.
Há também técnicas que associam blefaroplastia a procedimentos complementares, como lifting facial ou tratamento da cicatriz subciliar, que podem ser considerados conforme a necessidade do paciente.
Fechamento das Incisões e Pós-Operatório
As incisões são fechadas com suturas delicadas para minimizar cicatrizes e promover boa cicatrização. Após a cirurgia, o paciente deve seguir orientações específicas, que incluem a aplicação de compressas frias, repouso, uso de colírios e pomadas indicadas para aliviar desconfortos e prevenir complicações.
Dr Rodrigo Dornelles, especialista em São Paulo, ressalta a importância do acompanhamento personalizado desde a consulta até um ano após a cirurgia, utilizando tecnologias como Endolaser para estimular a cicatrização e garantir resultados naturais e seguros.