Quais São as Pessoas que Não Podem Fazer Rinoplastia? Conheça as Contraindicações

Introdução

A rinoplastia é uma das cirurgias plásticas faciais mais realizadas, oferecendo melhorias estéticas e funcionais ao nariz. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, ela possui contraindicações que devem ser respeitadas para garantir a segurança do paciente e o sucesso dos resultados.

Este artigo apresenta uma visão completa sobre quem não pode realizar a rinoplastia, detalhando as contraindicações absolutas e relativas, além da importância da avaliação médica especializada. As informações são fundamentadas em literatura científica atual e na experiência do Dr Rodrigo Dornelles, cirurgião plástico em São Paulo.

O Que É Rinoplastia?

A rinoplastia é um procedimento cirúrgico que visa melhorar a aparência e/ou função do nariz, operando sobre ossos, cartilagens e tecidos moles para corrigir deformidades, assimetrias e problemas respiratórios. Pode proporcionar harmonia facial e qualidade de vida ao paciente.

Apesar da popularidade e eficácia da rinoplastia, nem todos os pacientes são candidatos ideais para realizar a cirurgia, sendo fundamental o conhecimento das contraindicações.

Importância de Identificar Contraindicações

Reconhecer as contraindicações antes da rinoplastia é crucial para evitar complicações graves, falhas no tratamento e riscos à saúde. A avaliação criteriosa ajuda a selecionar os pacientes que podem se beneficiar do procedimento com segurança, evitando situações adversas.

“A avaliação pré-operatória criteriosa é imprescindível para garantir a segurança e a qualidade do resultado final da rinoplastia. A ausência dessa análise pode colocar o paciente em risco desnecessário.”
– Dr Rodrigo Dornelles, Cirurgião Plástico Facial

Contraindicações Absolutas

São situações em que a rinoplastia não deve ser realizada, pois o risco para o paciente é elevado. Entre as contraindicações absolutas estão:

  • Doenças sistêmicas graves descompensadas, como insuficiências cardíaca, renal ou hepática sem controle adequado;
  • Infecções ativas na região nasal ou em áreas próximas, que aumentam o risco de agravamento e compromissos na cicatrização;
  • Distúrbios hemorrágicos não corrigidos, como hemofilia ou uso não suspenso de anticoagulantes;
  • Doenças psiquiátricas graves não estabilizadas, incluindo transtorno dismórfico corporal severo;
  • Gestação, já que cirurgias eletivas são contraindicações durante o período gestacional.

Contraindicações Relativas

São situações que não impedem, necessariamente, a realização da rinoplastia, mas demandam avaliação cuidadosa e, às vezes, cuidados especiais. Exemplos incluem:

  • Tabagismo ativo, que prejudica a cicatrização e vascularização;
  • Idade muito jovem (antes da maturação facial, normalmente antes dos 16-18 anos) ou avançada, especialmente com comorbidades;
  • Doenças respiratórias crônicas, como asma e rinite, que devem estar controladas;
  • Uso de medicamentos que interferem na coagulação e imunossupressores;
  • Expectativas irreais quanto aos resultados da cirurgia, o que pode exigir suporte psicológico ou, quando incompatível, contraindicar o procedimento.

Avaliação Médica Individualizada

Cada paciente necessita ser avaliado individualmente para identificar contraindicações e definir o melhor planejamento. Esse processo envolve análise detalhada do histórico clínico, exame físico e exames complementares quando indicados.

“A rinoplastia é uma arte que exige, antes de tudo, ciência e respeito aos limites impostos pela saúde do paciente.”
– Dr Rodrigo Dornelles

Riscos e Complicações Associadas

Ignorar contraindicações pode resultar em complicações como infecções, má cicatrização, sangramentos, necrose tecidual, insatisfação estética e agravamento de problemas respiratórios.

Por isso, a seleção adequada do paciente e o acompanhamento médico especializado são essenciais para minimizar riscos e alcançar resultados satisfatórios.

Conclusão

A rinoplastia é um procedimento seguro e eficiente quando indicada a pacientes adequados, sem contraindicações relevantes. Conhecer quem não pode realizar a cirurgia é fundamental para garantir segurança e qualidade nos resultados.

Consulta e avaliação com profissionais especializados, como o Dr Rodrigo Dornelles, que realiza atendimento personalizado em São Paulo, são os passos indispensáveis para um tratamento responsável e eficaz.

Referências & Citações

  1. Burget GC, Menick FJ. Nasal Reconstruction: Art and Practice. 2nd ed. Elsevier; 2012.
  2. Guyuron B, Michelow B. Risks and Complications in Rhinoplasty. Plast Reconstr Surg. 2010;126:54e-67e.
  3. Rohrich RJ et al. Anatomic considerations in rhinoplasty. Plast Reconstr Surg. 2010;126(5):1772-1783.
  4. American Society of Plastic Surgeons (ASPS) guidelines and patient safety recommendations.

Sobre o Dr Rodrigo Dornelles

Dr Rodrigo Dornelles é médico formado pela Fundação Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre, com especializações em Cirurgia Oncológica, Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reparadora pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial. Possui mestrado e doutorado pela USP e é professor da Faculdade de Medicina UNAERP – Campus Guarujá.

Atua em São Paulo, em clínica própria, onde oferece atendimento exclusivo e personalizado. É referência em rinoplastia, utilizando técnicas avançadas como a rinoplastia ultrassônica, priorizando segurança, naturalidade nos resultados e acompanhamento integral desde a consulta até o pós-operatório.

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