Lifting Facial Tradicional vs. Deep Plane: Comparação das Vantagens e Desvantagens de Cada Técnica
Introdução
O lifting facial é um dos procedimentos estéticos mais procurados para o rejuvenescimento e remodelação dos contornos faciais, sendo executado através de diferentes técnicas. Dentre as principais estão o lifting facial tradicional e o lifting deep plane, que possuem abordagens anatômicas diferentes, refletindo em resultados, complexidade e riscos distintos.
Este artigo visa a comparar as vantagens e desvantagens de cada técnica, auxiliando pacientes e médicos na compreensão e escolha da melhor opção para cada caso.
Lifting Facial Tradicional
Essa técnica atua principalmente na pele e no sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS), através do descolamento da pele e reposicionamento desses tecidos em um plano mais superficial. É um procedimento geralmente mais simples e com menor tempo de cirurgia.
As vantagens do lifting tradicional incluem sua ampla experiência no meio cirúrgico, recuperação mais rápida e indicação adequada para pacientes com flacidez leve a moderada. Pode proporcionar resultados satisfatórios, especialmente em casos que não exigem intervenção profunda nas estruturas faciais.
Como desvantagens, o lifting facial tradicional pode gerar resultados com menor durabilidade, devido à atuação superficial, além de maior risco de tensões na pele que podem ocasionar cicatrizes mais visíveis ou aparência artificial, particularmente quando houver remoção excessiva de pele.
Lifting Facial Deep Plane
O lifting deep plane realiza um descolamento mais profundo, agindo no plano entre o SMAS e os músculos faciais, permitindo o reposicionamento conjunto da pele, musculatura e tecidos profundos, como gordura, o que favorece uma restauração mais natural dos volumes faciais.
Esta técnica apresenta vantagens significativas, como resultados mais naturais e duradouros, melhora expressiva da flacidez profunda especialmente na região das maçãs do rosto e sulcos nasolabiais, além de menor tensão na pele, que favorece cicatrização menos visível.
Por outro lado, o lifting deep plane é uma cirurgia mais complexa, com maior tempo cirúrgico e possível aumento do tempo de recuperação. Também apresenta riscos cirúrgicos maiores, como a possibilidade de lesão nervosa facial devido à manipulação aprofundada dos tecidos, sendo necessária avaliação criteriosa para indicação.
Comparação Entre as Técnicas
Aspectos | Lifting Facial Tradicional | Lifting Facial Deep Plane |
---|---|---|
Plano de Atuação | Superficial: pele e SMAS superficial | Profundo: entre SMAS e musculatura facial |
Indicação | Flacidez leve a moderada | Flacidez moderada a severa, com ptose profunda |
Complexidade | Menor | Maior |
Tempo Cirúrgico | Mais curto | Mais longo |
Tempo de Recuperação | Reduzido | Mais prolongado |
Riscos | Menor risco cirúrgico, possibilidade de tensão na pele | Risco aumentado de lesão nervosa e complicações devido à profundidade |
Resultados | Eficazes em casos leves, durabilidade moderada | Resultados naturais e duradouros, melhor correção da flacidez profunda |
Escolha da Técnica Adequada
A decisão sobre qual técnica utilizar deve ser baseada em uma avaliação detalhada feita pelo cirurgião plástico, que levará em consideração o grau e localização da flacidez, a anatomia facial do paciente, idade, saúde geral e as expectativas em relação ao resultado final.
Segundo o Dr Rodrigo Dornelles, cirurgião plástico que atua em São Paulo, a escolha do procedimento ideal envolve análise cuidadosa e personalização. Ele destaca sua técnica pioneira, o Reverse Lifting, que oferece uma abordagem mais segura que o deep plane, com tração vertical e foco na área central do rosto, evidenciando a importância de alternativas inovadoras para atender às necessidades dos pacientes com eficácia e segurança.
Tecnologia e Segurança
Ambas as técnicas são realizadas com o auxílio de tecnologias modernas e protocolos rigorosos para aumentar a segurança e qualidade dos resultados. O uso de recursos como Endolaser, para estimular a produção de colágeno, e técnicas de microagulhamento com Nanofat e Microfat, possibilita otimizar a recuperação e melhorar o aspecto da pele.
O acompanhamento detalhado durante o pós-operatório é essencial para garantir a cicatrização adequada e o sucesso do procedimento, minimizando riscos e promovendo a satisfação do paciente.
Conclusão
O lifting facial tradicional e o deep plane são técnicas valiosas no arsenal da cirurgia plástica facial, cada qual com indicações específicas. O lifting tradicional se destaca pela simplicidade e rápida recuperação, indicado para flacidez leve a moderada, enquanto o deep plane oferece resultados mais naturais e duradouros para flacidez profunda, apesar da maior complexidade e tempo de recuperação.
A escolha deve ser individualizada, feita por cirurgião experiente, que considere as necessidades e expectativas do paciente, garantindo um resultado seguro e satisfatório.
Para tratamentos personalizados e inovadores em lifting facial, o Dr Rodrigo Dornelles oferece atendimento exclusivo na cidade de São Paulo, priorizando a segurança, naturalidade e acompanhamento integral dos pacientes desde a avaliação até o pós-operatório.
Sobre o Dr Rodrigo Dornelles
Dr Rodrigo Dornelles é formado pela Fundação Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre, com especializações em Cirurgia Oncológica, Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reparadora pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial, além de mestre e doutor pela USP.
Atualmente, atende em sua clínica em São Paulo, oferecendo protocolos exclusivos e personalizados, combinando técnicas inovadoras como o Reverse Lifting, Endolaser e microagulhamento com Nanofat e Microfat. Seu trabalho é caracterizado por resultados naturais, foco na segurança e no acompanhamento detalhado dos pacientes durante todo o processo.