Quais São as Diferenças Entre Lifting Facial Tradicional e Deep Plane? Análise das Técnicas e Indicações
Introdução
O lifting facial é um dos procedimentos cirúrgicos mais buscados para combater a flacidez e os sinais do envelhecimento na face. Entre as técnicas mais utilizadas estão o lifting facial tradicional e o lifting deep plane. Embora ambos tenham o objetivo de recuperar o contorno e a firmeza facial, suas abordagens, profundidade de atuação e resultados podem variar significativamente.
Este artigo apresenta uma análise detalhada das diferenças entre essas técnicas, suas indicações e os resultados esperados para auxiliar pacientes e profissionais na escolha mais adequada para cada caso.
Lifting Facial Tradicional
O lifting facial tradicional atua principalmente na tração da pele e, em alguns casos, na camada superficial do tecido muscular, conhecida como SMAS (sistema músculo-aponeurótico superficial). A pele é descolada das camadas profundas, o excesso é removido, e o tecido muscular superficial pode ser realinhado com suturas.
Essa técnica é eficaz para pacientes com flacidez moderada e pode melhorar o contorno facial e suavizar rugas e linhas de expressão superficiais. O procedimento costuma ser menos complexo que o deep plane e apresenta um tempo de recuperação relativamente menor.
Lifting Facial Deep Plane
O lifting deep plane é uma abordagem mais profunda que envolve o reposicionamento não apenas da pele, mas da musculatura profunda e dos tecidos de sustentação da face. Essa técnica permite a elevação do retalho facial em um plano abaixo do SMAS, proporcionando um reposicionamento mais completo e duradouro dos tecidos faciais.
É especialmente indicado para pacientes com flacidez mais acentuada, ptose facial significativa e perda de definição no contorno da mandíbula e bochechas. Como resultado, traz uma melhora natural e efetiva na aparência facial, respeitando a anatomia individual.
Comparação entre as Técnicas
Aspecto | Lifting Facial Tradicional | Lifting Facial Deep Plane |
---|---|---|
Plano de atuação | Pele e camada superficial do SMAS | Plano profundo abaixo do SMAS, musculatura profunda |
Complexidade cirúrgica | Menor, técnica mais simples | Maior, técnica complexa |
Indicação | Flacidez leve a moderada | Flacidez acentuada, ptose facial |
Resultado estético | Melhora superficial, com potencial para aparência menos natural se não bem executado | Resultado mais natural, com reposicionamento eficaz dos tecidos faciais |
Duração dos resultados | 3 a 7 anos, dependendo do envelhecimento do paciente | Maior durabilidade, podendo se estender por mais de 7 anos |
Riscos e complicações | Maior tensão sobre pele, cicatrizes visíveis, possível retração | Maior risco técnico, necessidade de cirurgião experiente para evitar lesões nervosas |
Indicações Clínicas
O lifting tradicional é indicado para pacientes que apresentam flacidez leve a moderada, que desejam melhora da pele e do contorno facial com um procedimento menos invasivo. Pacientes com boa elasticidade cutânea também são bons candidatos.
Já o lifting deep plane é recomendado para pacientes com flacidez avançada, ptose marcante e que buscam resultados duradouros e naturais. Essa técnica é mais adequada para aqueles que apresentam alterações nos tecidos profundos, como bochechas caídas e perda de definição da mandíbula.
Resultados e Duração
Ambos os procedimentos proporcionam melhora significativa do aspecto facial, porém o deep plane oferece resultados mais naturais e duradouros, devido à correção mais profunda dos tecidos. A duração varia conforme fatores individuais como envelhecimento genético e cuidados pós-operatórios.
O paciente deve estar ciente que, embora o deep plane tenha resultados mais duradouros, a escolha da técnica ideal depende de uma avaliação clínica precisa e da expertise do cirurgião.
Complexidade e Riscos
O lifting deep plane é considerado tecnicamente mais difícil e exige cirurgião plástico especializado e experiente para minimizar riscos, principalmente a lesão de nervos faciais, que pode acarretar consequências sérias. Já o lifting tradicional, apesar de ser menos complexo, pode causar maior tensão sobre a pele e cicatrizes mais visíveis se não for executado adequadamente.
Ambos os procedimentos requerem cuidados pós-operatórios e acompanhamento médico para garantir a segurança e a efetividade do tratamento.
Considerações Finais
A escolha entre lifting facial tradicional e deep plane deve ser feita em consulta especializada, considerando o grau de flacidez, idade, anatomia facial e expectativas do paciente. O lifting deep plane traz vantagens para casos mais avançados e para quem busca um resultado duradouro e natural.
Segundo o Dr Rodrigo Dornelles, experiente cirurgião plástico em São Paulo, a personalização do protocolo é fundamental. Ele alia seu conhecimento em técnicas cirúrgicas e tecnologias complementares, como Endolaser e microagulhamento, para oferecer tratamentos seguros, eficientes e resultados naturais.
Sobre o Dr Rodrigo Dornelles
O Dr Rodrigo Dornelles é graduado em Medicina pela Fundação Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre, com especializações em Cirurgia Oncológica, Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reparadora pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial, além de possuir mestrado e doutorado pela USP.
Atua em São Paulo em sua clínica própria, oferecendo atendimento personalizado e exclusivo. É reconhecido pela inovação em técnicas de cirurgia facial, como o Reverse Lifting, e pela utilização de tecnologias avançadas como Endolaser e microagulhamento com Nanofat e Microfat, assegurando resultados naturais e duradouros com acompanhamento integral de seus pacientes.