Quem Não Pode Fazer Rinoplastia? Restrições e Contraindicações Esclarecidas

Introdução

A rinoplastia é uma cirurgia amplamente realizada com objetivos estéticos e funcionais, que visa remodelar o nariz para melhorar sua aparência e/ou função respiratória. No entanto, nem todos os pacientes são aptos para realizar este procedimento. Identificar restrições e contraindicações é fundamental para garantir a segurança do paciente e o sucesso da cirurgia.

Este artigo tem o propósito de esclarecer quem não pode fazer rinoplastia, apresentando as principais contraindicações absolutas e relativas, além de destacar a importância de uma avaliação cuidadosa antes da decisão cirúrgica.

O Que é Rinoplastia?

Rinoplastia é a cirurgia plástica que altera a estrutura do nariz, podendo ter como foco a estética, a melhora da respiração ou ambos. As técnicas variam entre rinoplastia aberta, com incisões externas, e fechada, com incisões internas, além de inovações como a rinoplastia ultrassônica.

Além do aspecto visual, a cirurgia pode corrigir desvios de septo e outras alterações que impactam a função respiratória. Dessa forma, o procedimento deve ser planejado individualmente, respeitando a anatomia, saúde e expectativas de cada paciente.

Importância da Avaliação Pré-Operatória

Antes da realização da rinoplastia, é imprescindível uma avaliação médica completa, que inclui exame físico detalhado, análise da história clínica e exames complementares como endoscopia nasal ou tomografia, quando indicados.

Também é fundamental verificar a saúde geral do paciente, condições psicológicas e expectativas reais quanto ao resultado cirúrgico. Essa abordagem integrada minimiza riscos e permite que o procedimento seja realizado de forma segura e eficaz.

Contraindicações Absolutas

Contraindicações absolutas são condições que impossibilitam a realização da rinoplastia por riscos inaceitáveis de complicações ou falta de segurança. Entre as principais, destacam-se:

• Infecções ativas nasais ou sinusais, que podem agravar-se com a cirurgia
• Doenças sistêmicas descompensadas, como diabetes sem controle, doenças cardíacas graves ou problemas pulmonares severos
• Distúrbios psiquiátricos graves, como transtorno dismórfico corporal, que comprometem a percepção da imagem corporal
• Condições clínicas que contraindiquem o uso de anestesia geral ou sedação

Em todos esses casos, a cirurgia deve ser adiada ou necessariamente contraindicado até que a situação clínica seja estabilizada.

Contraindicações Relativas

Estas contraindicações requerem precaução especial e muitas vezes podem ser superadas com tratamento ou modificações no planejamento cirúrgico. Destacam-se:

• Tabagismo: aumenta o risco de má cicatrização e infecção, sendo indicado suspender o hábito antes da cirurgia
• Infecção respiratória recente: pode alterar a resposta do organismo e deve ser resolvida antes da intervenção
• Expectativas irreais do paciente: caso não estejam alinhadas com o possível resultado, a cirurgia deve ser reavaliada
• Qualidade inadequada da pele nasal ou histórico de cicatrização anormal, como queloides

Nessas condições, a decisão deve ser individualizada, contando com orientações claras e, em alguns casos, com acompanhamento multidisciplinar.

Grupos Especiais e Considerações Específicas

Alguns grupos apresentam particularidades que exigem cuidado redobrado ao considerar a rinoplastia, como:

• Adolescentes: o procedimento só deve ser realizado após o término do desenvolvimento facial para evitar alterações futuras
• Pacientes com doenças autoimunes: avaliação detalhada para evitar complicações relacionadas à imunidade e cicatrização
• Pacientes que necessitam de rinoplastia de revisão: avaliação de cicatrizes e estrutura prévia para planejar abordagens seguras
• Idosos e pacientes com pele fina ou muito espessa: ajustes técnicos podem ser necessários para evitar resultados indesejados

Manejo das Contraindicações e Riscos

O manejo adequado das contraindicações é essencial para o sucesso da rinoplastia. Para contraindicações relativas, como o tabagismo, programas para cessação do hábito são recomendados. Em casos de infecções, o tratamento deve preceder a cirurgia.

Ignorar essas restrições pode resultar em complicações graves, como infecção, má cicatrização, insatisfação com resultados e até riscos à vida. Por isso, o acompanhamento com um cirurgião qualificado e experiência, como o Dr Rodrigo Dornelles, que atua em São Paulo e utiliza técnicas modernas e protocolos personalizados, é crucial para garantir segurança e excelência no procedimento.

Conclusão

Nem todos os pacientes são candidatos ideais à rinoplastia. Reconhecer contraindicações absolutas e relativas preserva a saúde e previne complicações. A avaliação detalhada e o diálogo transparente entre paciente e cirurgião são fundamentais para definir a indicação correta e conduzir o procedimento com segurança.

Se você está considerando fazer rinoplastia, procure um especialista qualificado que realize uma avaliação completa e ofereça um acompanhamento personalizado, garantindo resultados naturais e uma experiência segura.

Sobre o Dr Rodrigo Dornelles

Dr Rodrigo Dornelles é médico formado pela Fundação Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre, com especializações em Cirurgia Oncológica, Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reparadora pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial, com mestrado e doutorado pela USP. Atua como professor na Faculdade de Medicina UNAERP – Campus Guarujá e tem ampla experiência em cirurgias reparadoras e estéticas da face.

Na sua clínica em São Paulo, Dr Dornelles se destaca pelo atendimento exclusivo e personalizado, utilizando técnicas avançadas como rinoplastia ultrassônica, Endolaser para estímulo de colágeno e protocolos que acompanham o paciente durante até um ano de pós-operatório, garantindo segurança, ética e satisfação nos resultados.